El constitucionalismo brasileño en el contexto latinoamericano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53798/suprema.2024.v4.n1.a413

Palabras clave:

Constitución Brasileña, liberalismo, conservadurismo, constitucionalismo social, “sala de máquinas”

Resumen

Este artículo estudia la evolución del constitucionalismo brasileño a la luz del desarrollo del constitucionalismo latinoamericano. Se centra en tres períodos principales de esta evolución: (i) un primer período “fundacional” (1850-1900), en el que la mayoría de los países de la región, incluido Brasil, adoptaron constituciones que incorporaban rasgos de las dos principales influencias jurídicas de América Latina, el liberalismo y el conservadurismo; ii) un segundo período (1917-1960), en el que el viejo constitucionalismo liberal-conservador pasó a adquirir un perfil más atento a las cuestiones sociales y a las desigualdades económicas - el período del (así llamado) “constitucionalismo social”; y iii) un período más reciente, relacionado con el llamado “nuevo constitucionalismo latinoamericano”, que pasó a combinar “lo viejo” y “lo nuevo”: el viejo modelo institucional, heredado del siglo XIX, y el nuevo constitucionalismo social. La parte final del artículo explora el (llamado) problema de la “sala de máquinas” de la Constitución, esto es, el problema de alterar significativamente la estructura de los derechos, preservando básicamente intacta la antigua organización del poder.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberto Gargarella, Universidad de Buenos Aires (Buenos Aires, Argentina)

Senior Researcher, CONICET; Visiting Professor University Pompeu Fabra.

Citas

Arinos de Melo Franco, A. (1967), Curso de Direito Constitucional Brasileiro, Rio de Janeiro: Forense.

Barbosa, R. (1921), Queda do Imperio, vol. I, Rio de Janeiro: Livraria Castilho.

Barbosa, R. (1939), Conferencias y discursos, Buenos Aires: Biblioteca de autores brasileños.

Barroso, R. & Barcellos, A. (2005), “O começo da Historia: a nova interpretação constitucional e o papel dos princípios no direito brasileiro.” en V. Afonso da Silva, org., Interpretação Constitucional, São Paulo: Malheiros Editores.

Bercovici, G. (2008), “Tentativa de instituição da democracia de massas no Brasil: instabilidade constitucional e direitos sociais na era Vargas (1930-1960)”. En História do direito em perspectiva. Do Antigo Regime à Modernidade, Curitiba: Juruá Editora.

Bercovici, G. (2009), “Estado Intervencionista e Constituição Social no Brasil: O Silêncio Ensurdecedor de um Diálogo entre Ausentes,” en: Cláudio Pereira de Souza Neto; Daniel Sarmento; Gustavo Binenbojm. (Org.). Vinte Anos da Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 725-738.

Calmón, P. (1958), História da Civilização Brasileira, São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Calmón, P. (1959), História de Brasil, BR J Olympio, Río de Janeiro: vols. 4 y 5.

Campos, F. (1937), O Estado Nacional, Rio de Janeiro: Imprensa nacional.

Da Silva, J.A. (1992), “Presidencialismo e parlamentarismo no Brasil,” Estudios doctrinales, 139, IV Congreso Iberoamericano de Derecho Constitucional, Instituto de Investigaciones Jurídicas, UNAM México, 643-675.

Da Silva, J.A. (2010), Curso de Direito Constitucional Positivo, Brasil: Malheiros Editores.

Da Silva, J. A. (2011), O constitucionalismo brasileiro. Evolução institucional, São Paulo: Malheiros editores.

Da Silva, V.A. (2011), “Ideas e institucois constitutionais do século xx no Brasil,” en D.

Valadés et al, (eds.), Ideas e instituciones constitucionales en el siglo XX. México: Siglo XXI.

Fausto, B. (2006), História do Brasil, São Paulo: Universidade de São Paulo.

Gargarella, R. (2010), The Legal Foundations of Inequality, Cambridge: Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511750618

Gargarella, R. (2013), Latin American Constitutionalism, Oxford: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199937967.001.0001

Gargarella, R. (2022), The Law as a Conversation Among Equals, Cambridge: Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/9781009105682

Halperín Donghi, T. (2007), Historia Contemporánea de América Latina, Alianza: Buenos Aires.

Lima Lopes, J. (2008), O Direito na História, São Paulo: Editorial Atlas.

Limongi, F. (2008), “O Poder Executivo na Constituição de 1988,” en R.Oliven et al, org., A Constituição de 1988, São Paulo: Editora Hucitec, 23-56.

Linz, I. (1967), História do Positivismo no Brasil, São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Marinho, J. (1982), “Joao Mangabeira, constitucionalista,” en L. Reiner et al, eds., Joao Mangabeira na UnB, Brasilia: Editora Universidade de Brasilia.

Mendes, G., et al (2008), Curso de Direito Constitucional, San Pablo: Editora Saraiva.

Peixinho, M.; Guerra, I.; Filho, F. (2006), eds., Os Princípios da Constituição de 1988, Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora.

Rodrigues, J. H. (1965), Conciliação e Reforma no Brasil, Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.

Sierra, L. (2012), “Supermajority Legislative Requirements and the Constitutional Court in Chile,” Working Paper, SELA, Mexico.

Vilhena Vieira, O. (2006), Direitos fundamentais, São Paulo: Malheiros Editores.

Villa, M. (2010), A Revolução de 1932. Constituição e Cidadania, São Paulo: Imprensa oficial.

Villa, M. (2011), A História das Constituições brasileiras, São Paulo: Texto editors.

Wolkmer, A. (1989), Constitucionalismo e Direitos Sociais no Brasil, San Pablo: Editora Académica

Publicado

2024-09-04

Cómo citar

GARGARELLA, R. . El constitucionalismo brasileño en el contexto latinoamericano. Suprema - Revista de Estudos Constitucionais, Distrito Federal, Brasil, v. 4, n. 1, p. 35–54, 2024. DOI: 10.53798/suprema.2024.v4.n1.a413. Disponível em: https://suprema.stf.jus.br/index.php/suprema/article/view/413. Acesso em: 5 oct. 2024.