O constitucionalismo transformador como instrumento de enfrentamento do racismo estrutural: o papel do STF

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53798/suprema.2021.v1.n1.a18

Palavras-chave:

racismo estrutural, Constitucionalismo transformador, Supremo Tribunal Federal, antirracismo, inclusão social

Resumo

O racismo no Brasil tem caráter estrutural, pois impregna a raiz das relações sociais, políticas, econômicas e culturais. A partir do constitucionalismo transformador, questiona-se a postura a ser adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no seu enfrentamento, a fim de identificar e conter seus efeitos nefastos. A premissa do trabalho é normativa no sentido de defender que cabe à Corte aderir a uma leitura transformadora da Constituição na construção de decisões para enfrentar as barreiras estruturais postas na sociedade e reconhecer igual cidadania e distribuição de recursos aos grupos racializados. Mediante método hipotético-dedutivo e pesquisa bibliográfica em doutrina e jurisprudência, concluiu-se que o enfrentamento do racismo estrutural exige do STF atuação antirracista no sentido de promover e facilitar transformações do quadro social, em diálogo com a sociedade civil e instituições, mediante um compromisso material, sincero e efetivo com a inclusão social.

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

OLSEN, Ana Carolina Lopes; KOZICKI, Katya. O constitucionalismo transformador como instrumento de enfrentamento do racismo estrutural: o papel do STF. Suprema – Revista de Estudos Constitucionais, Distrito Federal, Brasil, v. 1, n. 1, p. 82–118, 2021. DOI: 10.53798/suprema.2021.v1.n1.a18. Disponível em: https://suprema.stf.jus.br/index.php/suprema/article/view/18. Acesso em: 21 dez. 2024.

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