Técnica decisoria y diálogo institucional: decidir menos para deliberar mejor

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53798/suprema.2022.v2.n1.a147

Palabras clave:

Democracia deliberativa, Diálogo institucional, Minimalismo, Second look, Virtudes pasivas

Resumen

El texto analiza la técnica decisoria constitucional con el fin de reforzar el diálogo institucional. Mediante el empleo del método histórico-comparado, se busca demostrar que cuando la Corte percibe la necesidad de aguardar el resultado de la deliberación popular y parlamentaria, le es legítimo decidir sin profundizar la discusión teórica sobre la cuestión carente de deliberación. La fundamentacion se vale de importantes posiciones doctrinarias y de relevantes decisiones de la Corte del segundo circuito y de la Corte Suprema de los Estados Unidos, considerándose específicamente la técnica del second look y el minimalismo de Cass Sunstein. El objetivo es evidenciar que la Corte, sin inhibir la deliberación que le es imprescindible para decidir la cuestión de mayor amplitud, tiene medios para decidir por la (in)constitucionalidad, tutelando los derechos durante el tiempo del diálogo constitucional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz. Jurisdição Constitucional: entre constitucionalismo e democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2007. 222 p.

BARSOTTI, Vittoria. L’Arte di tacere: strumenti e tecniche di non decisione della Corte Suprema degli Stati Uniti. Torino: Giappichelli, 1999. xix, 345 p.

BICKEL, Alexander. The least dangerous branch: the Supreme Court at the bar of politics. 2nd ed. New Haven, Connecticut: Yale University Press, 1986. xii, 303 p.

BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Anmerkungen zum Begriff Verfassungswandel. In: BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Staat, Nation, Europa: Studien zur Staatslehre, Verfassungstheorie und Rechtsphilosophie. Frankfurt am Main: Suhrkamp,1999.

BRANDÃO, Rodrigo. Supremacia judicial versus diálogos constitucionais. 2. ed. 2. tir. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018. 440 p.

CALABRESI, Guido. A common law for the age of statutes. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1982. 332 p.

CALABRESI, Guido. Antidiscrimination and constitutional accountability: (what the Bork-Brennan debate ignores). Harvard Law Review, v. 105, n. 1, Nov. 1991.

CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo. Dimensões do ativismo judicial do STF. Rio de Janeiro: Forense, 2014. 383 p.

CLÈVE, Clèmerson Merlin; LORENZETTO, Bruno Meneses. Corte constitucional e diálogos institucionais. In: MARINONI, Luiz Guilherme; SARLET, Ingo Wolfgang (coord.). Processo constitucional. Organização de Cleverton Cremonese, Paula Pessoa. 2. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021. p. 235-252.

CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. Jurisdição constitucional democrática. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. 475 p.

DIXON, Rosalind. Constitutional “dialogue” and deference. In: SIGALET, Geoffrey; WEBBER, Grégoire; DIXON, Rosalind (ed.). Constitutional dialogue: rights, democracy, institutions. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.

FAIGMAN, David Laurence. Constitutional fictions: a unified theory of constitutional facts. New York: Oxford, 2008.

FEREJOHN, John. Judicializing politics, politicizing law. Law and Contemporary Problems, v. 65, n. 3, p. 41-68, Summer 2002.

FERRERES COMELLA, Víctor. Justicia constitucional y democracia. 2. ed. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2012. 278 p.

GINSBURG, Ruth. Some thoughts on autonomy and equality in relation to Roe v. Wade. North Carolina Law Review, v. 63, n. 2, p. 375-386, Jan. 1985. Disponível em: https://scholarship.law.unc.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2961&context=nclr. Acesso em: 29 maio 2022.

GLAZER, Nathan. Towards an imperial judiciary? The Public Interest, n. 41, p. 104-123, Fall 1975. Disponível em: https://www.nationalaffairs.com/public_interest/detail/towards-an-imperial-judiciary. Acesso em: 29 maio 2022.

GODOY, Miguel Gualano de. Devolver a Constituição ao povo: crítica à supremacia judicial e diálogos institucionais. 1. reimpr. Belo Horizonte: Fórum, 2017. 264 p.

GUTMANN, Amy; THOMPSON, Dennis. Why deliberative democracy? Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2004. Disponível em: https://www.academia.edu/12074077/Why_Deliberative_Democracy. Acesso em: 29 maio 2022.

HART, Herbert. American jurisprudence through English eyes: the nightmare and the noble dream. Georgia Law Review, v. 11, n. 5, p. 969-989, Sept. 1977. Disponível em: https://digitalcommons.law.uga.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1032&context=lectures_pre_arch_lectures_sibley. Acesso em: 29 maio 2022.

HESSE, Konrad. Die normative Kraft der Verfassung: Freiburger Antrittsvorlesung. Tübingen: Mohr Siebrek, 1959.

HIRSCHL, Ran. Towards Juristocracy: the origins and consequences of the new constitucionalism. Cambridge-Massachusetts-London: Harvard University Press, 2007.

KNEIP, Sascha. Verfassungsgerichte als demokratische Akteure: der Beitrag des Bundesverfassungsgerichts zur Qualität der bundesdeutschen Demokratie. Baden-Baden: Nomos Verlagsgesellschaft, 2009. 375 p.

KRAMER, Larry D. The people themselves: popular constitutionalism and judicial review. New York: Oxford University Press, 2005. xii, 363 p.

LAUS, Federico. Il rapporto tra Corte Costituzionale e Legislatore, alla luce delle pronunce sul caso Cappato e sulle tutele crescenti nel jobs act. Rivista AIC: Associazione Italiana dei Costituzionalisti, n. 2, p. 66-91, apr. 2020. Disponível em: https://www.rivistaaic.it/images/rivista/pdf/2_2020_Laus.pdf. Acesso em: 29 maio 2022.

LEITE, Glauco Salomão. Juristocracia e constitucionalismo democrático: do ativismo judicial ao diálogo constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumens Juris, 2021. 352 p.

LIMA, Martonio Mont’Alverne Barreto. Jurisdição constitucional: um problema da teoria da democracia política. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de et al. Teoria da Constituição: estudos sobre o lugar da política no direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/309112013_JURISDICAO_CONSTITUCIONAL_UM_PROBLEMA_DA_TEORIA_DA_DEMOCRACIA_POLITICA. Acesso em: 29 maio 2022.

MARINONI, Luiz Guilherme. Processo Constitucional e Democracia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021. 1353 p.

MENDES, Conrado Hübner. Controle de constitucionalidade e democracia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008a. xxviii, 200 p.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. Tese (Doutorado) - Departamento de Ciência Política, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008b.

MORAES, Guilherme Peña de. Protagonismo institucional do Poder Judiciário no Estado contemporâneo: reflexões sobre a judicialização, o ativismo judicial e a autonomia processual da justiça constitucional. In: MARINONI, Luiz Guilherme; SARLET, Ingo Wolfgang (coord.). Processo constitucional. Organização de Cleverton Cremonese, Paula Pessoa. 2. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021. p. 273-284.

MÜLLER, Friedrich. Juristische methodik. 2. Aufl. Berlin: Duncker & Humblot, 1976. 327 p.

NOVAIS, Jorge Reis. Direitos fundamentais e justiça constitucional. 1. reimpr. Lisboa: AAFDL Editora, 2019. 270 p.

OLIVEIRA, Antonio Francisco Gomes de. Jurisdição constitucional: diálogos institucionais como terceira via entre o ativismo e a autocontenção judicial. Curitiba: Juruá, 2016. 219 p.

SCALIA, Antonin. A matter of interpretation: federal courts and the law: an essay. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, c1997. xiii, 159 p.

SCHAUER, Frederick. Judicial supremacy and the modest constitution. California Law Review, v. 92, p. 1045-1067, 2004. Disponível em: https://lawcat.berkeley.edu/record/1119352/files/fulltext.pdf. Acesso em: 29 maio 2022.

SHAPIRO, Martin. Stability and change in judicial decision-making: incrementalism or stare decisis? Law in Transition Quarterly, v. 2, n. 3, p. 134-157, Summer 1965. Disponível em: https://lawcat.berkeley.edu/record/1109957. Acesso em: 29 maio 2022.

SOUZA NETO, Cláudio Pereira de. Teoria constitucional e democracia deliberativa: um estudo sobre o papel do direito na garantia das condições para a cooperação na deliberação democrática. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. 344 p.

SUNSTEIN, Cass. Beyond judicial minimalism. Tulsa Law Review, v. 43, n. 4, p. 825-842, 2007a. Disponível em: https://digitalcommons.law.utulsa.edu/tlr/vol43/iss4/1/. Acesso em: 29 maio 2022.

SUNSTEIN, Cass. Foreword: leaving things undecided. Harvard Law Review, v. 110, n. 1, p. 4-101, Nov. 1996. Disponível em: https://heinonline.org/HOL/P?h=hein.journals/hlr110&i=23. Acesso em: 29 maio 2022.

SUNSTEIN, Cass. Incompletely theorized agreements in Constitutional Law. John M. Olin Law & Economics Working Paper, Chicago, n. 322, 2007b. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/228190324_Incompletely_Theorized_Agreements_in_Constitutional_Law. Acesso em: 29 maio 2022.

TUSHNET, Mark. Taking the Constitution away from the courts. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1999. xii, 242 p.

TUSHNET, Mark. Weak courts, strong rights: judicial review and social welfare rights, comparative constitutional law. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2008. xvi, 272 p.

VAN HOECKE, Mark; WARRINGTON, Mark. Legal cultures, legal paradigms and legal doctrine: towards a new model for comparative law. The International and Comparative Law Quarterly, v. 47, n. 3, p. 494-536, Jul. 1998. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/284581655_Legal_Cultures_Legal_Paradigms_and_Legal_Doctrine_Towards_a_New_Model_for_Comparative_Law. Acesso em: 29 maio 2022.

VERBICARO, Loiane Prado. Judicialização da política, ativismo e discricionariedade judicial. 2. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2019. 549 p.

VICTOR, Sérgio Antônio Ferreira. Diálogo institucional e controle de constitucionalidade: debate entre o STF e o Congresso Nacional. São Paulo: Saraiva, 2015. 278 p.

WRÓBLEWSKI, Jerzy. Change of law and social change. Rivista internazionale di filosofia del diritto: RIFD, v. 60, n. 2, p. 293-309, apr./giu. 1983.

ZURN, Christopher F. Deliberative democracy and the institutions of judicial review. New York: Cambridge University Press, 2007. 376 p.

Publicado

2022-06-29

Cómo citar

MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica decisoria y diálogo institucional: decidir menos para deliberar mejor. Suprema - Revista de Estudos Constitucionais, Distrito Federal, Brasil, v. 2, n. 1, p. 49–85, 2022. DOI: 10.53798/suprema.2022.v2.n1.a147. Disponível em: https://suprema.stf.jus.br/index.php/suprema/article/view/147. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.