Arte e direito: A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, no STF
DOI:
https://doi.org/10.53798/suprema.2021.v1.n2.a69Palavras-chave:
Arte, Direito, Justiça, Alfredo Ceschiatti, Supremo Tribunal FederalResumo
Esta pesquisa objetiva propor uma interpretação jurídica da estátua A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, para o prédio do Supremo Tribunal Federal. Trata-se de uma imagem inovadora na história da arte, que estabelece um diálogo profundo entre força, justiça e direito. Para tanto, como método, esta investigação parte de três chaves de leitura: a) a relação de Ceschiatti com a estética do movimento concretista na história da arte do Brasil dos anos de 1950 e 1960; b) a relação entre presença, ausência e o espaço arquitetônico para o qual a obra foi pensada; e c) o diálogo entre auctoritas e potestas, que permite interpretar a espada no colo e a ausência da balança como um convite à participação do observador. Como resultado, A Justiça de Ceschiatti é uma justiça da autonomia, que articula de modo surpreende a tensão histórica entre força, justiça e direito.
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