Da aplicação à interpretação: história do Judiciário no Brasil oitocentista

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DOI:

https://doi.org/10.53798/suprema.2024.v4.n2.a405

Parole chiave:

Constituição do Império do Brasil, Poder Judicial, interpretação jurídica, independência judicial

Abstract

Este artigo examina a transformação do Poder Judiciário sob a vigência da Constituição de 1824. Partindo da análise de juristas e políticos da época, a pesquisa tentou identificar as concepções hegemônicas em relação ao Poder Judicial. Tendo por objeto de estudo os conceitos fundamentais de independência e interpretação, a investigação buscou reconstruir o processo de transformação do Judiciário, bem como a ressignificação do princípio da separação dos poderes, à luz da qual o juiz deixou de ser um mero aplicador da lei para se tornar um intérprete dos direitos e da Constituição. Como conclusão, identificou-se que, apesar das deficiências associadas à imagem histórica dos juízes, que remontava ao período anterior à Independência, a necessidade de aperfeiçoar o funcionamento do Poder Judiciário, a evolução do pensamento constitucional e os novos ventos advindos da república explicam esse complexo processo de empoderamento institucional do Judiciário que sedimentou as bases do constitucionalismo contemporâneo brasileiro.

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Biografie autore

Marcelo Casseb Continentino, Universidade de Pernambuco

Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE) e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Doutor em Direito pela Universidade de Brasília (UnB)/Università degli Studi di Firenze. Procurador do Estado de Pernambuco. Sócio efetivo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP).

Marcelo Ribeiro do Val, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa

Professor de Direito Constitucional, Europeu e Comparado do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Doutor em Direito Constitucional pela Università di Roma La Sapienza e em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP).

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Pubblicato

2024-12-26

Come citare

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Fascicolo

Sezione

Dossiê Temático “200 Anos de Constitucionalismo no Brasil: Passado, Presente e Futuro”

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