Transparência sobre o emprego de Inteligência Artificial no Judiciário: um modelo de governança
DOI:
https://doi.org/10.53798/suprema.2023.v3.n2.a231Palavras-chave:
Inteligência Artificial, Transparência, Governança, RegulaçãoResumo
O presente artigo propõe, com base em revisão bibliográfica de matriz de transparência apresentado por Kaminski5, um modelo de governança da transparência no Judiciário brasileiro sobre sistemas de Inteligência Artificial (como sistemas sociotécnicos), a partir da segmentação do objeto da transparência em: transparência sobre: o uso, a operação e os benefícios e riscos do sistema de Inteligência Artificial (IA). O modelo especifica quais seriam as questões-chave e indicações para definir o conteúdo informativo relevante e adequado para diferentes contextos e interlocutores, tanto participantes internos (servidores e magistrados, servidores de Tecnologia da Informação (TI), etc.) quanto destinatários externos (cidadãos, advogados, etc.). A matriz apresentada, além de possibilitar controle público democrático dos projetos de IA, serve de base para estudos empíricos sobre a transparência dos Tribunais em relação às ferramentas empregadas. Os Tribunais também poderão, a partir do modelo criado neste artigo, desenvolver políticas de governança de transparência internos e aplicáveis aos sistemas de IA que utiliza.
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